Notícia

BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLÁ, BLAVING

IDa Internet

Depois de receber e-mails, acessar vídeos, trocar fotos e postar mensagens instantâneas em 140 caracteres, o internauta tem uma nova ferramenta da Web ao alcance: trata-se da Blaving, a rede social de voz. A plataforma, criada pela empresa PMovil, foi lançada oficialmente no Brasil no dia 3 de fevereiro de 2011. Considerado pelos estudiosos da área como “Twitter de voz”, a Blaving chega ao mercado com a expectativa de conquistar, até o final deste ano, 5 milhões de usuários em todo o mundo.

Funcionamento

Blaving permite ao usuário gravar, durante dois minutos, mensagens de voz instantâneas e compartilhá-las com seus seguidores. O novo serviço pode ser integrado a outras redes sociais, a exemplo do próprio Twitter e do Facebook. Para criar uma conta na Blaving é muito fácil: basta entrar no site da rede, o www.blaving.com, e se cadastrar. O nome do microblog, que não tem nenhum significado específico, foi escolhido apenas pela sonoridade. 

Polêmica

De acordo com apuração feita pelo Desde que eu me entendo por gente, a Blaving não é a primeira rede social de voz. Segundo o site www.idgnow.uol.com.br, o Gengibre (www.gengibre.com.br) usa o sistema de telefonia para prestar serviço semelhante desde 2008 e nele é possível fazer gravações com duração de 10 minutos. Mas, independentemente das polêmicas, quem nunca ouviu falar da Blaving, vai poder falar na Blaving. Afinal de contas, o microblog quer escutar você.
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NOTAS SOBRE A “CASA DO PAGODE”, NOVO ESPAÇO DO FESTIVAL DE VERÃO SALVADOR

# As notas abaixo foram produzidas durante o Festival de Verão Salvador 2011, evento que ocorreu no Parque de Exposições de Salvador no período de 2 a 5 de fevereiro. 
 
IShows de quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 
 
Na Varanda estreia “Casa do Pagode” com show diversificado 
 
A estreia da Casa do Pagode no Festival de Verão 2011 começou com o suingue e a agitação da banda Na Varanda. A banda baiana, oriunda do bairro da Saúde, e que tem como vocalista o cantor Sandrinho Meireles, trouxe um show diversificado para a apresentação no Festival. Os meninos fizeram os fãs do ritmo suarem a camisa e os shortinhos ao som de sucessos do pagode baiano, como Liga da Justiça (LevaNóiz), Tchubirabirom (Parangolé) e Chupeta (Psirico), mas executaram também músicas próprias, a exemplo de Pac Man, aposta do grupo para o Carnaval e hits de artistas de outros segmentos, como Tá vendo aquela Lua de Exaltasamba e Fugidinha de Michel Teló. Segundo Sandrinho, a banda tem como característica tocar um pouco de tudo. “Nós tentamos fazer um show que deixe a galera à vontade”, afirma. Quanto à presença de um espaço destinado só ao pagode no Festival, ele comemora: “O cenário musical está crescendo e a organização do Festival de Verão viu a importância de dar lugar ao pagode. Nós abrimos a ‘Casa do Pagode’ e estamos lisonjeados por isso”. O público, que lotou a Casa do Pagode, aprovou a novidade deste ano. A estudante Amanda Rosa, de 16 anos, achou ótima a iniciativa. “É maravilhoso ter um espaço como esse, porque tem pessoas que gostam de outros estilos de música, não só aqueles do Palco 2011”, declarou. Igor Amy, 16 anos, endossou as palavras de Amanda. “O espaço é bom. Tem muita gente e dá pra dançar legal”. 
 
Oz Bambaz faz público rebolar na “Casa do Pagode” 
 
O formato é sempre igual: dançarinos, cantor rebolativo e coreografias. É assim que se faz um show de pagode e a banda Oz Bambaz não deixou por menos em sua apresentação na Casa do Pagode, novo espaço do Festival de Verão de Salvador. A arena, que atraiu muita gente, reafirmou que o pagode é um ritmo que continua em alta no cenário musical da Bahia. Oz Bambaz mesclou sucessos antigos com músicas inéditas, como a coreográfica Tem que rebolar. Não faltou também homenagem para seus outros colegas do gênero, como o precursor É o tchan. Para Rubinho, 27 anos, vocalista da banda, a importância de tocar no Festival de Verão de Salvador é imensurável. “A repercussão do Festival é muito grande e as bandas que tocam aqui são as que estão no topo”, afirmou. Em relação ao novo espaço, Rubinho é enfático: “Não tem como esconder a realidade da Bahia. A música número um é o pagode. O palco da ‘Casa do Pagode’ vai surpreender muita gente, vai estar sempre cheio porque as bandas que estão se apresentando têm um respaldo muito grande”. 
 
É o Tchan atende às expectativas do público saudosista na “Casa do Pagode” 
 
Um público saudosista acompanhou o show do É o Tchan na Casa do Pagode do Festival de Verão 2011. O grupo, que estava afastado do circuito de música da Bahia e fora do Festival de Verão há quase dez anos, voltou com muito apelo popular neste verão. No show, a banda lembrou sucessos da época do Gera Samba e do período de maior notoriedade já como É o Tchan. Entre as músicas, que o público acompanhou em coro e que figuraram no repertório, estavam TemperouLero, leroDança da CordinhaDança do Põe Põe, Dança do BumbumÉ o tchan (Pout-pourri): Pau que nasce torto/Melô do Tchan e a aposta para o Carnaval Vai no céu, vai no chão. O grupo fez também uma homenagem às bandas Gang do SambaCompanhia do PagodePsiricoHarmonia do SambaParangolé, dentre outras. Os fãs da banda fizeram o espaço destinado à Casa do Pagode ficar pequeno e o show foi o mais esperado da noite. A estudante Flávia Rafaela, de 16 anos, estava empolgada em relação ao espetáculo. “Eu achei o retorno do É o Tchan excelente! Estava com muita saudade da banda”. Já Alessandro de Souza, 26 anos, fez a paixão pelo grupo virar profissão. “Vim de Goiás, há 6 anos, para realizar o sonho de morar na Bahia e trabalhar com dança e isso começou desde que vi o É o Tchan na TV”, ressaltou o professor de dança. Flávia Jatobá, 41 anos, administradora de empresas, também elogiou a performance da banda. “Achei o retorno da banda muito bom. É uma música saudável e eles conseguiram manter a identidade. Eu pretendo brincar no bloco deles no Carnaval”. A surpresa do show ficou por conta da participação do cantor Belo. Ele entrou no palco e avisou: “Vim rever os amigos, dar um abraço e pegar um pouquinho desse axé”. Depois de ser ovacionado pelo público, cantou Derê, sucesso da época do Soweto e Perfume, de seu repertório atual. A sintonia no palco de Beto Jamaica e Compadre Washington permanece viva. Depois de alguns anos ausentes do burburinho musical, os cantores comemoraram a volta. “Foi maravilhoso! Todo mundo com muito gás. É bom saber que o pessoal veio ver o nosso show”, declarou Washington. Beto Jamaica também ficou empolgado com o retorno. “Depois de quase dez anos fora é bom ver o povo prestigiando o nosso show”, assegurou. 
 
Novidades 
 
Durante o show, Beto Jamaica anunciou que está quase tudo certo para a banda ser a atração do bloco As Muquiranas em 2012, tradicional cordão de travestidos do Carnaval de Salvador. Outra novidade em relação ao É o Tchan é que a dançarina Lelê Pingo de Mel não faz mais parte da banda e deve ser substituída por uma representante da Bahia. Questionado sobre o motivo da saída da bailarina, Milton Souza, 42 anos, um dos empresários do grupo, se limitou a dizer que foi por causa do vencimento do contrato. “O contrato venceu e nós não quisemos renovar”. Já Cau Adan, 48 anos, o empresário-mor do É o Tchan, afirmou que o afastamento se deu por questões pessoais. “A saída dela foi por motivos pessoais e não estamos preocupados ainda com a substituição. Só sabemos que nossa preferência é por dançarina baiana”. Segundo os empresários, não haverá concurso para escolher a nova bailarina. 
 
Guig Ghetto encerra shows da primeira noite da “Casa do Pagode” 
 
A banda Guig Ghetto foi a última atração da Casa do Pagode, novo espaço do Festival de Verão de Salvador. No repertório, músicas consagradas da carreira e as novas Balacuxê e Comandante. O público curtiu com entusiasmo o show, embora tenha sido a plateia mais reduzida da arena durante toda a noite. Luciano Sant’anna, 21 anos, que está há oito meses liderando a banda, falou sobre a expectativa de tocar no evento. “Meu coração está a mil, no intuito de mostrar o melhor. Preparamos um show com balé, cenário e figurino novos”. Em relação ao novo espaço do Festival, Luciano elogiou: “Fiquei muito feliz com este novo ambiente dentro da festa. Está dando oportunidade a bandas que estão no auge no pagode baiano. O Festival de Verão de Salvador é uma mistura fenomenal!”. O público presente no show da Guig Ghetto aprovou a performance da banda. O estudante Eder Vinícius, de 16 anos, elogiou o vocalista Luciano Sant’anna. “A banda melhorou com ele”. A universitária Roberta Fraga, de 21 anos, comparou o show da Guig Ghetto ao da Banda Eva, que estava acontecendo no mesmo momento. “O show daqui (Casa do Pagode) está melhor do que o do Eva”, sentenciou. 
 
“Casa do Pagode” se consolida no Festival de Verão 
 
Casa do Pagode, novo espaço do Festival de Verão de Salvador, estreou com sucesso e mostrou que veio pra ser um ambiente fixo dentro do evento. Idealizada por Maurício Habib, 43 anos, coordenador de programação da Bahia FM, a Casa do Pagode surpreendeu por permanecer lotada por um grande período de tempo, mesmo sem apresentar atrações consideradas “de peso”. Habib aposta na criatividade do pagode como a razão do sucesso. “O pagode baiano é a inovação mais criativa da música popular e a Casa foi criada para abrigar todos os artistas desse segmento”. O show de abertura da Casa do Pagode ficou por conta da banda Na Varanda, que apresentou um repertório bem diversificado e lançou oficialmente a música Pac Man. Logo depois, Oz Bambaz assumiu o comando do palco e colocou toda a plateia para rebolar ao som de Tem que rebolar, aposta musical para o verão. A principal atração da noite, a banda É o Tchan, trouxe toda a irreverência de Beto Jamaica e Compadre Washington e apresentou um repertório recheado de sucessos novos e antigos e muito samba de roda. Além, claro, da beleza e simpatia das cinco dançarinas. Para encerrar a noite, a Guig Ghetto deu a ordem e todo mundo obedeceu ao comandante Luciano Sant’anna.
 
IShows de quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 
 
Black Style dita o ritmo na “Casa do Pagode” 
 
A banda Black Style entrou no palco da Casa do Pagode na noite de quinta-feira e foi bem recebida pelo público que disputou espaço para curtir o show. O estiloso cantor Robyssão, 29 anos, abriu o espetáculo com o sucesso Ligar pro boi. Os fãs acompanharam cada verso em uníssono e vibraram com as coreografias apelativas dos dançarinos. A banda, que inova misturando pagode e funk, apresentou um show com grande apelo sexual. Ainda assim, foi o que mais balançou o público da Casa do Pagode nesta quinta. Pela segunda vez no Festival de Verão, a primeira foi em 2008, Robyssão afirmou que a expectativa para o show de hoje era muito grande. “Como a festa tem vários astros e estrelas da música, fico feliz em saber que o pagode está presente. Aqui não é um show qualquer, pois apresenta diversidade musical e de público. Para mim, o pagode tem condições de estar no palco principal. Quem lidera o mercado fonográfico da Bahia é o pagode”. Segundo Robyssão, a junção do pagode com o funk se deu por paixão. “Sempre fui apaixonado pelo funk e pelo pagode e não faço isso por modismo ou pra querer aparecer. É por paixão mesmo” declara. 
 
“Casa do Pagode” mantém sucesso do primeiro dia do Festival de Verão Salvador 
 
O segundo dia de shows do espaço Casa do Pagode, novidade deste ano no Festival de Verão Salvador, manteve o sucesso de público do dia anterior. A noite do dia 3 foi aberta com show de Bambam, 28 anos, ex-integrante de algumas bandas baianas, como Psirico e Parangolé. O pagodeiro fez uma apresentação bastante animada e cheia de suingue. No repertório, sucessos das bandas das quais fez parte e músicas próprias. Quando cantou Chupeta, da banda PsiricoBambam convidou sua filha Tayla, de 2 anos e 10 meses, para dançar com ele no palco. O cantor ficou feliz com a presença do novo palco alternativo do Festival de Verão. “Eu me sinto maravilhado tocando na Casa do Pagode, porque eu sou parte dessa dádiva que é o pagode baiano. É a prova de que o pagode venceu e quebrou as barreiras do preconceito musical e artístico”, comemorou. A segunda atração da noite na Casa do Pagode foi a banda Raghatoni, liderada por Tony Salles, 30 anos. O “suingue virado de Salvador”, slogan estabelecido por Tony para a banda, apresentou um show com muitas performances. O local ficou lotado para prestigiar o grupo. Os gritos eufóricos das fãs eram ouvidos cada vez que o cantor se requebrava no palco. O repertório da banda trouxe músicas de outros representantes do pagode e também do próprio grupo, como Bota no chão, Vai empurrandoRaimunda e Vanessa. Questionado sobre a importância da Casa do Pagode para os artistas desse segmento, Tony Salles foi enfático: “Este palco era o que faltava no Festival de Verão de Salvador. O ritmo mais forte daqui hoje é o pagode. Foi a coisa mais justa e sensata feita em prol dos pagodeiros”, afirmou. A banda Black Style foi a atração mais esperada da noite e não decepcionou. Animou o público ao som de seus grandes sucessos, apresentando um show repleto de coreografias com menções sexuais. A estudante Bruna Santos, de 14 anos, aprovou o espetáculo liderado pelo vocalista Robyssão. “Eu achei ótimo! Robysssão é bom cantor e a suingueira da banda também é boa”. O grupo Fantasmão ficou encarregado de fechar os shows da Casa do Pagode na quinta-feira. De cara pintada, a banda não deixou o público desanimar com seu ritmo vibrante. O cantor Tierry Coringa, 21 anos, fez questão de apresentar a nova música de trabalho, Vai tomar pau, que traz mensagem de combate à violência contra a mulher. 
 
IShows de sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 
 
Uma leva de fãs prestigia LevaNóiz na “Casa do Pagode” 
 
“O show vai bombar! Já fui no ensaio deles e foi show de bola. A música Liga da Justiça está fazendo o maior sucesso”, foi nesse clima de profecia que o auxiliar de logística Silas Santos, de 22 anos, aguardava o show mais esperado da noite de sexta-feira na Casa do Pagode: o da banda LevaNóiz. E, a julgar pela a apresentação do grupo, o fã acertou na intuição. Antes mesmo de começar o espetáculo, os espectadores já vibravam com a simples menção do nome da banda pelo apresentador do palco Casa do Pagode. A plateia, basicamente formada por jovens e adolescentes, recepcionou os “heróis” da LevaNóiz com entusiasmo. Ao entrar no palco, André Ramon puxou os primeiros versos da música Liga da Justiça e o público continuou em uníssono. Além do grande hit, a banda executou músicas como Crawl e Bolo Doido, e fez um pot-pourri com as músicas Cole na Corda (Psirico) e Atirei o pau no gato. Cantou também sucessos antigos da axé music, como Baianidade Nagô. O show contou com a participação do cantor Latino, 38 anos, que cantou trechos de alguns sucessos da sua carreira, como Cátia CatchaçaRenataSó vocêMe leva e Festa no Apê
 
Rapina, LevaNóiz, Caldeirão e Beat Beleza agitam terceiro dia do Festival na “Casa do Pagode” 
Casa do Pagode, espaço inédito dentro do Festival de Verão Salvador, foi bastante disputada na penúltima noite do evento. A banda Rapina, que tem como vocalista o cantor Falcão, 27 anos, ex-Guig Ghetto, abriu as portas da Casa na terceira noite de festa. Com muita simpatia e cheio de requebrado, Falcão fez a galera dançar ao melhor estilo do pagode. O grupo, que surgiu no segundo semestre de 2010, tocou sucessos do pagode baiano e músicas como MolejoTome violeira e As vogais, do próprio repertório. O líder da banda interagiu bastante com o público e finalizou o show tocando timbal. Segundo o cantor, a nova arena do Festival tem muita importância para o movimento do pagode. “É uma vitória do pagode ter um espaço reservado só pra ele num festival como este, que abrange muitos estilos diferentes e agrada a todo mundo”, afirmou. A atração mais esperada da noite, LevaNóiz, levou o público ao delírio quando cantou o sucesso Liga da Justiça, música cotada para ser eleita como a melhor do Carnaval de Salvador 2011. O público acompanhou com entusiasmo cada passo da coreografia feita pelo cantor André Ramon e pelas dançarinas Cissa Chaggas e Milena Taques. Além da solicitada Liga da Justiça, o grupo cantou ainda Crawl e Bolo Doido, que também estão na boca da galera. A surpresa do show foi a presença do cantor Latino, que cantou trechos de algumas de suas músicas, como Renata e Festa no Apê. A banda Caldeirão deu sequência às apresentações na Casa do Pagode. Com apenas 9 meses de existência, a banda já conseguiu emplacar nas rádios de Salvador a música Gata da Academia e foi com ela que Alisson Max, 25 anos, ex-percussionista do Psirico, abriu o show no Festival de Verão. O show da Caldeirão foi bem dançante e ao executar a música Peteca, o grupo distribuiu o objeto que dá nome à canção. Alisson aprovou a atenção dada às bandas de pagode no Festival 2011. “Acho que o pagode está crescendo e eu agradeço às pessoas que estão enxergando isso”, reconheceu. Pela primeira vez no Festival de Verão Salvador, a banda Beat Beleza ficou com a incumbência de fechar os shows da Casa do Pagode na sexta. Antes de subir no palco, o vocalista Eder Viana, 22 anos, era só empolgação: “A expectativa para o show é a melhor possível, uma vez que o Festival de Verão reúne as maiores e melhores bandas do país” disse. O cantor também ficou feliz com o espaço destinado só para as bandas de pagode no evento. “Isso é muito bacana, porque agrada aos seguidores do estilo”. Durante a apresentação, a banda mostrou muito suingue e coreografias bem elaboradas. No repertório, sucessos do verão de Salvador e Mão na Parede e Agacha, da própria banda.
 
IShows de sábado, 5 de fevereiro de 2011
 
A “Casa” caiu… no gosto popular! 
O último dia de apresentações na Casa do Pagode, novidade deste ano do Festival de Verão Salvador, foi marcado por muita animação. A noite de sábado começou ao som da banda Shake Style, do vocalista Nenel, 39 anos, ex- Parangolé. O público estava disposto a se divertir e atendia a todos os pedidos do cantor. “O show está ótimo! Maravilhoso! O cara leva a galera!”, afirmava o animado estudante Júnior Nascimento, de 18 anos, durante a apresentação da Shake. O repertório da banda estava antenado com o atual cenário de pagode de Salvador, a exemplo da presença de Tchubirabirom, música da qual Nenel é um dos compositores, e trouxe também alguns sucessos próprios, como Picolé e Jacaré. A banda demonstrou preocupação com a cenografia, levando ao palco picolé gigante e tonéis. Nenel aprovou a presença de um palco somente voltado para o pagode. “É o reconhecimento de que o movimento [pagode] existe e atrai muita gente”, desabafou. Em seguida, a banda Os Barões entrou com o pé direito no palco da Casa do Pagode. Vestidos com paletós pretos, Flavinho e alguns dançarinos fizeram uma bonita performance na introdução do show, algo que misturava passos que lembravam Michael Jackson e o filme MIB- Homens de Preto, estrelado por Will Smith. Tudo isso pra justificar o nome da banda, mas o vocalista Flavinho, de 30 anos, afirma que a principal riqueza de Os Barões é a espiritual. Quando entoou versos da música As Gordinhas, aposta da banda para o verão, a plateia soltou a voz. Segundo Flavinho, a ideia da música surgiu de brincadeira. “A gente tentou atender ao apelo do público, por isso procuramos buscar um tema diferente”. No show, a banda ajudou o público a escolher a Garota da Casa do Pagode, concurso promovido pela rádio Bahia FM. Por sinal, a vencedora foi a gordinha Karol Muniz, de 22 anos. A banda Laduma, liderada por Dani Costa, 24 anos, balançou o público que esteve presente na Casa do Pagode ao som das músicas Ralou, mexeu e Sinto muito. Dani ficou feliz em participar do Festival de Verão e elogiou o espaço voltado só para o pagode. “Cada dia que passa, o pagode se fortalece e esse espaço é importante porque aqui [Festival de Verão] tem pessoas de todo o Brasil e a cultura baiana é mostrada pra todo o mundo”, finalizou. Fechando com alto-astral a série de shows da Casa do Pagode, a banda Saiddy Bamba atraiu uma multidão para dançar ao som do mais baiano dos ritmos. O grupo aproveitou o show do Festival de Verão para gravar o novo CD. A plateia acompanhava com euforia todas as músicas cantadas por Alex Max, de 34 anos. “A Saiddy Bamba é uma banda muito boa e apresenta um diferencial, como o que mostrou hoje: abriu o show com um som acústico”, elogiou a bailarina contemporânea Gisele Brandão, de 20 anos. A banda mescla, em suas apresentações, o pagode baiano com o pagode de mesa. A Casa do Pagode foi um dos espaços mais disputados durante os quatro dias do Festival de Verão Salvador e serviu para mostrar a força do pagode dentro do acirrado mercado de música da Bahia. Os artistas que passaram pela arena adoraram a ideia e o público consagrou a iniciativa.
# Algumas experiências servem para atestar o quanto os jornalistas e os aspirantes a tal estão impregnados de lugares-comuns.
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