Artigo de Opinião, Opinião

Divagações sobre o amor

Amor é aquele sentimento profundo, que nos arrebata e que não se explica. Por isso, o objetivo aqui é apenas o de falar sobre ele. Amor, muitas vezes, é traduzido em saudade, em risos, em companheirismo, em atenção. Amor é estar entre os familiares. É ter família. É ter amigos. Amor é poder reencontrar as pessoas que a gente gosta e conversar por horas a fio. Amor é lembrar e se orgulhar. Amor é, acima de tudo, sentir-se acolhido. Não há nada melhor que isso. Saber que você tem um lugar, um pouso, um coração-local. Acolhimento: isso é amor.

O amor, escrito em prosa ou poesia, é um tema universal. Ele está nos contos, nas crônicas, nos poemas, nas músicas, nas novelas, nos programas de TV, nas rodas de conversas e etc. Na canção Pétala, Djavan traduz muito bem o amor: “Por ser exato/ O amor não cabe em si/Por ser encantado/O amor revela-se/Por ser amor/Invade e fim”. Nesses versos, o artista conseguiu definir o amor de forma plural. Com uma leitura mais atenta, a gente percebe que eles se aplicam a todo tipo de amor e não só àquele de inclinação sexual. O amor discutido aqui é o amor total. O amor como base das relações humanas.

Amor de mãe, de pai, de irmão, de amigo, de animal, de vizinho, de colega, de fã, de ídolo, de criança, de primo, de namorado, de namorada, de marido, de mulher, de avô, de avó, de tio, de tia… Enfim, o amor está presente nas mais diferentes relações do ser humano.  A mensagem é velha e óbvia, mas verdadeira: o amor move o mundo.

Amor é dedicação. Quando se ama, se dedica. Quando se ama, nenhum esforço não vale a pena. É importante mostrar ao alvo de nosso amor o quanto ele é benquisto por nós. Por isso, a gente agrada e trata com carinho. O amor não tem fim. Ele não começa com data certa para se findar. Por mais paradoxal que pareça, o amor só termina quando tem que acabar.

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