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“O novo sempre vem”

Imagem: Raulino Júnior

Por Raulino Júnior ||Desde Já: as crônicas do Desde||

Já percebeu que quando você está começando um novo projeto, com aquela expectativa danada, cheio de ideias e concentrando as suas energias para que tudo dê certo, alguns sinais aparecem? Do nada, tudo começa a se conectar. Uma coisa puxa outra e, num dado momento, tudo que você planejou começa a acontecer. Isso é incrível! E animador.

Novidades nos enchem de vida. É muito bom ter coisas novas para contar, poder dividir, ter os olhos brilhando. A gente enche o saco de familiares e amigos, falando sobre aquilo que está nos motivando. É uma necessidade maior de compartilhar, de ter o aval, de ser abraçado (metafórica e fisicamente).

O engraçado é que a gente coloca o assunto na roda até mesmo quando não tem contexto para tal. Por estarmos tão imbuídos naquilo, toda conversa de que participamos, e achamos uma brecha, é motivo para falar daquilo que não sai da nossa cabeça. Isso acontece no dia a dia. Na fila do banco, no ônibus, no trabalho. Quantas vezes você foi vítima disso? Ou seja: quantas vezes alguém dividiu uma novidade com você? Falando com aquele entusiasmo peculiar e querendo a sua opinião sobre tudo que foi dito? Tenho certeza de que já passou por isso. Ou como emissor ou como receptor.

As redes sociais da internet fizeram com que tudo se potencializasse. Nelas, todo mundo faz os dois papéis. Todo mundo tem algo para contar, para dividir e, quase sempre, espera o retorno de quem está do outro lado da tela. “O novo sempre vem” e quer ter audiência. Muitas vezes, tem. Os emissores das novidades agradecem.

Sigamos.

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