Desde revelou o motivo do sucesso dos karaokês nos bares de Salvador
Por Raulino Júnior
No começo de 2017, eu encasquetei de que teria que fazer uma reportagem sobre karaokês. Sempre achei curioso o comportamento das pessoas nesse tipo de lazer. Todo mundo se envolve, tanto quem canta quanto quem acompanha. Sendo assim, em março daquele ano, comecei a apurar e ir a campo, à procura de lugares, em Salvador, que ainda ofereciam o passatempo. A matéria investigava como e por que os karaokês faziam sucesso na capital da Bahia. Foi um trabalho grande, mas extremamente prazeroso. A única coisa que faltou foi a participação de algum cientista social, para falar sociologicamente sobre o fenômeno em questão. Não que o Desde não tenha corrido atrás, mas todos os profissionais que foram procurados não responderam ao contato feito. Eram pessoas que pesquisavam comportamento urbano e diversão. Se tivesse o depoimento de, pelo menos, uma estudioso da sociedade, a reportagem ficaria redondinha. Por outro lado, a problematização levantada em relação aos direitos autorais foi bem interessante, uma vez que, ao cantar num karaokê, as pessoas estão usando a música publicamente. E, se há pagamento para isso (e como há! Na época, cada bar visitado cobrava R$ 2,50 por música), o compositor deve ser remunerado, não é?
Na reportagem, o blog visitou bares do Centro de Salvador e do Stiep. Além de conversar com os responsáveis pelos karaokês, o Desde entrevistou os “cantores profissionais” da modalidade. Clique na imagem abaixo e veja o post.