#Desde8, Cultura, Jornalismo Cultural

7ª história: uma grande reportagem sobre karaokês

Desde revelou o motivo do sucesso dos karaokês nos bares de Salvador

Antiga sede do Bar Karaokê da Lapa, na rua Vinte e Quatro de Fevereiro, no Centro de Salvador. Foto: Raulino Júnior

Por Raulino Júnior

No começo de 2017, eu encasquetei de que teria que fazer uma reportagem sobre karaokês. Sempre achei curioso o comportamento das pessoas nesse tipo de lazer. Todo mundo se envolve, tanto quem canta quanto quem acompanha. Sendo assim, em março daquele ano, comecei a apurar e ir a campo, à procura de lugares, em Salvador, que ainda ofereciam o passatempo. A matéria investigava como e por que os karaokês faziam sucesso na capital da Bahia. Foi um trabalho grande, mas extremamente prazeroso. A única coisa que faltou foi a participação de algum cientista social, para falar sociologicamente sobre o fenômeno em questão. Não que o Desde não tenha corrido atrás, mas todos os profissionais que foram procurados não responderam ao contato feito. Eram pessoas que pesquisavam comportamento urbano e diversão. Se tivesse o depoimento de, pelo menos, uma estudioso da sociedade, a reportagem ficaria redondinha. Por outro lado, a problematização levantada em relação aos direitos autorais foi bem interessante, uma vez que, ao cantar num karaokê, as pessoas estão usando a música publicamente. E, se há pagamento para isso (e como há! Na época, cada bar visitado cobrava R$ 2,50 por música), o compositor deve ser remunerado, não é?

Na reportagem, o blog visitou bares do Centro de Salvador e do Stiep. Além de conversar com os responsáveis pelos karaokês, o Desde entrevistou os “cantores profissionais” da modalidade. Clique na imagem abaixo e veja o post.

Captura de tela da reportagem sobre karaokês, produzida em março de 2017.

Produzir uma grande reportagem não é nada fácil. É preciso planejar direitinho cada passo que vai ser dado e dedicar muito tempo para a apuração. Para quem gosta de jornalismo, o desafio é sedutor e vale a pena. Até a próxima!
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6ª história: lançamento da biografia de Milton Santos

Desde fez cobertura multimídia do evento, uma novidade para o blog

Milton Santos: geógrafo e pensador. Foto: Blog Fernando Conceição

Por Raulino Júnior

A cobertura do lançamento da biografia de Milton Santos foi um desafio e tanto para o Desde. Era a primeira vez que o blog ia experimentar, de forma mais profissional, a produção multimídia num post. A cerimônia, capitaneada por Fernando Conceição, o biógrafo, teve a presença de formadores de opinião e de pessoas ligadas à educação e à cultura. Na ocasião, como Milton é sempre uma pauta importante, intelectuais e ativistas fizeram questão de dar “uma palavrinha” ao público, para falar sobre o biografado e a obra produzida. Com isso, para garantir uma boa qualidade do material multimídia, tive que gravar (em vídeo) todas as falas, na íntegra, e depois editar tudo. Foi um trabalhão, desses que eu adoro me aventurar. O lançamento do livro Milton Santos, uma biografia aconteceu no dia 28 de dezembro de 2015, mas a matéria do Desde só foi publicada dois dias depois, 30, devido a quantidade de coisas que tive que editar/decupar. Valeu muito a pena! Clique na imagem abaixo e veja a postagem.

Captura de tela da postagem da matéria sobre o lançamento da biografia de Milton Santos, em dezembro de 2015.

Na época, em seu blog, Fernando Conceição fez menção à cobertura multimídia do Desde. Clique aqui e veja. Fernando e Milton: duas referências. Até a próxima!
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#Desde8, Cultura, Jornalismo Cultural, Perfil, Perfis do Desde

5ª história: a série “Perfis do Desde”

Série de perfis revelou as histórias por trás das pessoas

Personagens da série Perfis do Desde (da esquerda para a direita, de cima para baixo): Felipe Soares, Leonardo Gama, Adriana Lisboa, Felipe Ferreira, Shirlei Sanjeva, Sandra Moreira, Josymar Alves, Peterson Azevedo e Nalini Vasconcelos. Todas as fotos foram feitas por Raulino Júnior, exceto a de Peterson (autorretrato) e a de Nalini (Bruno Ruas).

Por Raulino Júnior

Em 2014, o Desde se lançou num grande desafio: produzir uma série de perfis. A ação foi implementada para comemorar o aniversário de três anos do blog. O intuito era “mostrar a identidade da pessoa através do texto”, como dizia a postagem de divulgação. E acho que foi alcançado, viu! A série foi um sucesso! Muita gente elogiou os perfis publicados. Ela foi anunciada em janeiro e começou a ser publicada em abril daquele ano. Antes disso, como uma forma de preparar o leitor e exercitar ainda mais o jornalismo cultural, que é uma tônica do blog, duas resenhas foram publicadas: a primeira, do livro Jornalismo Cultural, de Daniel Piza; a segunda, do 1º capítulo do livro Perfis e Como Escrevê-los, de Sergio Vilas-Boas. Jornalisticamente falando, foi um dos momentos mais interessantes do Desde. Houve muito trabalho de pesquisa, apuração e criação. Afinal, para escrever um perfil, a criatividade deve ser uma bússola. O texto tem que ficar atraente para quem escreve, para quem lê e para quem é personagem do perfil. Clique na imagem abaixo e veja a postagem anunciando a série Perfis do Desde.

Captura de tela do post de anúncio da série Perfis do Desde, em janeiro de 2014.

Você deve estar se perguntando: cadê as histórias? Clique aqui e veja os nove perfis que foram publicados. São de pessoas ligadas a arte, cultura, esporte, educação e tecnologia. Para cada entrevistado, quase duas horas de entrevistas. Haja decupagem! Era preciso colher muita informação para produzir os perfis. Principalmente, para o trabalho sair bem feito. É sempre isso que a gente quer. Até a próxima!
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4ª história: uma grande entrevista

Conversa com Paulo Leandro foi um dos destaques do Desde em 2012

Imagem que ilustrou a entrevista feita com Paulo Leandro, em 2012. Foto: Raulino Júnior

Por Raulino Júnior

Sabe quando o faro jornalístico contribui para o jornalista fazer aquela matéria que vai marcar a trajetória profissional dele? Isso aconteceu comigo, em 2012. Fiz uma entrevista com o jornalista Paulo Leandro e saí do encontro sabendo que tinha marcado a minha carreira. Por vários motivos: a) conversar com Paulo, é aprender jornalismo em pó. Além de ter muita experiência na área, ele é generoso e compartilha o tempo todo o que sabe, respeitando o seu interlocutor; b) como foca, percebi que a visão dele sobre a profissão correspondia muito com o que eu pensava; c) na época, ainda estudante de jornalismo, fiz o meu trabalho direitinho para entrevistá-lo: muita pesquisa, perguntas interessantes e uma boa capacidade de pegar os ganchos dados por Paulo durante a entrevista para investigar alguns temas mais espinhosos. Foi uma experiência que me preparou para qualquer outra entrevista. Até a decupagem, que, em geral, é um trabalho moroso e monótono, foi prazerosa. Para você ter ideia, a entrevista foi publicada no dia 31 de dezembro daquele ano. Não preciso dizer mais nada, não é?
É importante falar que Paulo é um profissional reconhecido na cena soteropolitana. Na ocasião da entrevista, ele tinha acabado de sair do Correio*, onde acumulava as funções de secretário de redação e editor de esporte. Então, eu estava com a faca e o queijo na mão. E fiz um bom lanche. O jornalista falou sobre tudo: a própria carreira, meio jornalístico, cultura baiana e jornalismo feito na Bahia. Falou ainda sobre a formação do jornalista nas universidades, sobre profissionais que viram mitos mesmo sem nenhuma qualidade, ego da profissão, liberdade editorial e criticou os tropicalistas (exceto Gil, é importante deixar registrado). Uma aula de jornalismo, senhores. Clique na foto abaixo e veja a postagem no blog.

Captura de tela do post do Desde com a entrevista de Paulo Leandro.

A entrevista ficou tão grande, porque eu queria aproveitar tudo que Paulo falou e deixar registrado para a posteridade, que a batizei de “EntrevistONA”, escrito assim mesmo. Até a próxima!
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